quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Sopa de cebola


 
 
Sopa de cebola
By Maria Auxiliadora.
 
Os dias tem passado extraordinariamente rápidos, as horas tem voado literalmente. Eis que deparamo-nos com este fator imprescindível, ou melhor, fatores: o tempo e o silêncio. Coisas raras de encontrarmos hoje em dia. Será que teremos que ir a um templo no Tibet e fazer voto de silêncio se quiser tê-lo? E o que eu tenho feito do meu tempo? Absolutamente nada. Não tenho conseguido tempo suficiente para fazer tudo o que quero. Mas, conjeturas pra lá, este post é sobre a receita da sopa de cebola para a discussão do livro de Zola: Germinal. Usei a receita do Oliver Anquier, que a propósito é excelente e super fácil de fazer. A receita é a seguinte:

Receita: Sopa de Cebola- Olivier Anquier
 
Ingredientes 
 (para seis pessoas)

  • 1 kg de cebola em rodelas
  • 50 g de manteiga
  • Duas colheres (sopa) de farinha de trigo
  • 1,5 litros de água
  • Dois cubos de caldo de frango (usei de carne)
  • Uma pitada de noz-moscada
  • Sal e pimenta-do-reino
  • Um baguette em fatias torradas
  • 250 g de queijo ementhal ralado

Modo de preparo 
 
Em uma frigideira, doure a cebola na manteiga em fogo baixo. Acrescente a farinha de trigo e misture. Ferva a água e dissolva os cubos de caldo de frango. Junte a cebola e a noz-moscada. Tempere com sal e pimenta do reino. Mexa bem até ferver.  (Eu bati no liquidificador). Retire do fogo e distribua a sopa em seis cumbucas de porcelana. Coloque uma fatia de pão em cada cumbuca e cubra com o queijo ementhal. Leve para gratinar em forno quente (220 graus), pré-aquecido por 10 minutos. Sirva imediatamente.

É muito boa mesmo, fácil, rápida e barato o que é melhor ainda. Este é o verdadeiro BBB+= Boa, Bonita e Barata. Aproveitando a deixa, comento a seguir os próximos livros: 11 minutos de Paulo Coelho e Quando Nietzsche chorou.

Nem sei por que me deixei levar por esses dois títulos quando na verdade deveria ler Madame Bovary de Flaubert, afinal acabamos de sair do naturalismo com um pé no realismo e deveria dar continuidade às escolas literárias, ao invés disso me deixei levar por Paulo Coelho.

Vamos lá não deve ser tão ruim assim, afinal a criatura é um imortal da Academia Brasileira de Letras e por falar nisso quem acabou de entrar foi nosso ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, cujo livro já citei em encontros passados com o propósito de provocar a leitura.

Voltemos a Coelho. Ele consta no meu livro 501 grandes escritores, um guia sobre os gigantes da literatura, indicado como eu disse em 2002 à Academia. Escreveu um livro que se tornou Best seller internacional na década de 90. Ficaram curiosos, NE? O livro foi O Alquimista. Paulo Coelho tornou-se leitura obrigatória nas escolas americanas. Portanto já basta de louros, quer mais pra começar a ler o cara. Então chega de frescura e vai ler logo, depois critica. É assim que as coisas funcionam ninguém pode falar isto ou aquilo se não experimentou.

Até o próximo post então.

PS: A revista veja de 6/08/2003 publicou uma pequena nota na seção Holofote, com o titulo Leitura obrigatória, em que destaca o fato de que escolas de sete países: Estados Unidos, França, México, Argentina, Itália, Espanha e Noruega decidirem adotar versões didáticas do romance O Alquimista de Paulo Coelho, como leitura obrigatória, atualmente na 160ª edição, traduzido em 56 línguas, cobrindo140 países. Foi elogiado por intelectuais mundialmente reconhecidos.

 

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