Sopa de cebola
By Maria Auxiliadora.
Os
dias tem passado extraordinariamente rápidos, as horas tem voado literalmente.
Eis que deparamo-nos com este fator imprescindível, ou melhor, fatores: o tempo
e o silêncio. Coisas raras de encontrarmos hoje em dia. Será que teremos que ir
a um templo no Tibet e fazer voto de silêncio se quiser tê-lo? E o que eu tenho
feito do meu tempo? Absolutamente nada. Não tenho conseguido tempo suficiente
para fazer tudo o que quero. Mas, conjeturas pra lá, este post é sobre a receita da sopa de cebola para a discussão do livro
de Zola: Germinal. Usei a receita do
Oliver Anquier, que a propósito é excelente e super fácil de fazer. A receita é
a seguinte:
Receita: Sopa de
Cebola- Olivier Anquier
Ingredientes
(para seis pessoas)
Ingredientes
(para seis pessoas)
- 1 kg de cebola em rodelas
- 50 g de manteiga
- Duas colheres (sopa) de farinha de trigo
- 1,5 litros de água
- Dois cubos de caldo de frango (usei de carne)
- Uma pitada de noz-moscada
- Sal e pimenta-do-reino
- Um baguette em fatias torradas
- 250 g de queijo ementhal ralado
Modo de preparo
Em uma frigideira, doure a cebola na manteiga em fogo baixo. Acrescente a farinha de trigo e misture. Ferva a água e dissolva os cubos de caldo de frango. Junte a cebola e a noz-moscada. Tempere com sal e pimenta do reino. Mexa bem até ferver. (Eu bati no liquidificador). Retire do fogo e distribua a sopa em seis cumbucas de porcelana. Coloque uma fatia de pão em cada cumbuca e cubra com o queijo ementhal. Leve para gratinar em forno quente (220 graus), pré-aquecido por 10 minutos. Sirva imediatamente.
Em uma frigideira, doure a cebola na manteiga em fogo baixo. Acrescente a farinha de trigo e misture. Ferva a água e dissolva os cubos de caldo de frango. Junte a cebola e a noz-moscada. Tempere com sal e pimenta do reino. Mexa bem até ferver. (Eu bati no liquidificador). Retire do fogo e distribua a sopa em seis cumbucas de porcelana. Coloque uma fatia de pão em cada cumbuca e cubra com o queijo ementhal. Leve para gratinar em forno quente (220 graus), pré-aquecido por 10 minutos. Sirva imediatamente.
É muito boa mesmo, fácil, rápida e barato o que é melhor ainda. Este é o
verdadeiro BBB+= Boa, Bonita e Barata. Aproveitando a deixa, comento a seguir
os próximos livros: 11 minutos de Paulo
Coelho e Quando Nietzsche chorou.
Nem sei por que me deixei levar por esses dois títulos quando na verdade
deveria ler Madame Bovary de
Flaubert, afinal acabamos de sair do naturalismo com um pé no realismo e
deveria dar continuidade às escolas literárias, ao invés disso me deixei levar
por Paulo Coelho.
Vamos lá não deve ser tão ruim assim, afinal a criatura é um imortal da
Academia Brasileira de Letras e por falar nisso quem acabou de entrar foi nosso
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, cujo livro já citei em encontros passados
com o propósito de provocar a leitura.
Voltemos a Coelho. Ele consta no meu livro 501 grandes escritores, um
guia sobre os gigantes da literatura, indicado como eu disse em 2002 à
Academia. Escreveu um livro que se tornou Best
seller internacional na década de 90. Ficaram curiosos, NE? O livro foi O
Alquimista. Paulo Coelho tornou-se leitura obrigatória nas escolas americanas.
Portanto já basta de louros, quer mais pra começar a ler o cara. Então chega de
frescura e vai ler logo, depois critica. É assim que as coisas funcionam
ninguém pode falar isto ou aquilo se não experimentou.
Até o próximo post então.
PS: A revista veja de
6/08/2003 publicou uma pequena nota na seção Holofote, com o titulo Leitura
obrigatória, em que destaca o fato de que escolas de sete países: Estados
Unidos, França, México, Argentina, Itália, Espanha e Noruega decidirem adotar
versões didáticas do romance O Alquimista de Paulo Coelho, como leitura
obrigatória, atualmente na 160ª edição, traduzido em 56 línguas, cobrindo140
países. Foi elogiado por intelectuais mundialmente reconhecidos.